quarta-feira, 30 de setembro de 2009

INDISCIPLINA

Uma angústia constante de todos nós professores é a questão da indisciplina, cada vez mais presente nas salas de aula. A dificuldade de realizar um bom trabalho é cada vez maior e aflige a todos os profissionais preocupados com a qualidade da educação. Alunos desinteressados, debochados e sem o mínimo de respeito com a pessoa do professor nos fazem refletir quanto a nossa postura diante deste quadro. O que fazer? Como agir? São dúvidas presentes no dia-a-dia da escola. Muito interessante esta matéria que encontrei no site da Zero Hora, que trata justamente a questão da insdiciplina:
Raio-x do problema da falta de disciplina nas escolas brasileiras Descontrole de alguns alunos tem efeitos negativos para professores e estudantes Juliana Bublitz juliana.bublitz@zerohora.com.br De coadjuvante nas salas de aula, onde durante anos foi mantida sob controle à base da palmatória, a indisciplina virou centro das atenções nas escolas brasileiras. De um lado, em função das agressões contra professores. De outro, pelos reflexos no desempenho dos alunos. Confira aqui o raio-x dos problemas trazidos pela falta de disciplina. O problema A cada ano, os professores brasileiros perdem, em média, 35 dias inteiros de aula tentando controlar alunos bagunceiros. A estimativa, divulgada no mês passado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é um retrato do avanço da indisciplina nas escolas das redes públicas e privadas do país. Para a docente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Roséli Maria Olabarriaga Cabistani, que palestrou no 10º Congresso da Escola Particular Gaúcha, em julho, a origem do descontrole está nas escolhas de uma sociedade baseada no consumismo. – Antes, o professor estava em uma posição de autoridade, porque a sociedade lhe conferia isso. Mas os valores mudaram. Hoje a autoridade está nas mãos de quem tem maior poder aquisitivo – resume. Segundo o professor de Psicologia da Educação da UFRGS Fernando Becker, as coisas começaram a sair do controle nas salas de aula brasileiras quando a educação tradicional, centrada na figura do professor, deu espaço a uma proposta mais progressista. Nesse novo cenário, muitos educadores simplesmente não conseguiram mais encontrar seu espaço, o que contribuiu para o descontrole. Ao mesmo tempo, especialistas concordam que fatores externos à escola também influenciaram nesse processo, entre eles a a mídia, o avanço da violência e a omissão das famílias. Entre os 23 países investigados na pesquisa da OCDE, o Brasil aparece no topo da indisciplina, um problema que também vem sendo evidenciado a partir de outros estudos. No Rio Grande do Sul, por exemplo, uma pesquisa do Sindicato dos Professores das Escolas Particulares (Sinpro) revelou que, de 440 entrevistados, 83,2% já tiveram a autoridade questionada por alunos e 12,8% relataram ter sido vítimas de agressões físicas. A consequência O avanço da indisciplina e do desrespeito em sala de aula não resulta apenas em dores de cabeça, traumas e contusões em professores e alunos. Também se reflete no desempenho escolar sofrível dos estudantes brasileiros. Segundo especialistas, o mau comportamento é um agravante do cenário caótico da educação no país, que nas últimas três provas do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), aplicados a cada três anos pela OCDE, amargou as últimas posições. – O problema é que a maioria dos professores leva as más atitudes dos alunos para o lado pessoal e acaba confrontando e brigando com eles na aula. Isso gera um clima de estresse muito grande e, sem dúvida, contribui para piorar o desempenho de todos – afirma a professora de Psicologia da Educação da UFRGS Tania Beatriz Iwaszko Marques. Além de resultar em notas ruins, a indisciplina causa traumas às vezes definitivos nos educadores, muitos dos quais vítimas de agressões graves, físicas e verbais – como aconteceu com a professora Glaucia Teresinha Souza da Silva, 25 anos, que sofreu um traumatismo craniano depois de ser empurrada por uma aluna, em Porto Alegre, em março deste ano. A situação no Rio Grande do Sul se tornou tão problemática que o Sindicato dos Professores das Escolas Particulares (Sinpro) chegou a criar o Núcleo de Apoio ao Professor contra a Violência (Nap). – Notamos que, com o passar do tempo, tem aumentado muito o nível de agressão dentro de sala de aula. O problema se agrava quando se aproxima o final do ano, por causa da pressão por notas e pelo cansaço. Os professores se sentem muito sozinhos para lidar com essa situação. Eles adoecem por causa da estafa a que são submetidos – diz a diretora do Sinpro e coordenadora do Nap, Cecília Farias. As soluções Apesar do rastro de consequências negativas, o avanço da desobediência diante do quadro negro tem solução. Especialistas apostam em uma mudança de comportamento tanto na família quanto na escola. O primeiro passo para recuperar o respeito da gurizada em sala de aula e garantir o bom comportamento, segundo a professora da Faculdade de Educação da UFRGS Roséli Maria Olabarriaga Cabistani, é a reaproximação dos pais. Nos últimos anos, a pesquisadora lembra que eles relegaram à escola a tarefa de transmitir a civilidade – imprescindível quando o assunto é disciplina. Essa passividade, porém, precisa ficar para trás. – É difícil culpar os pais, porque eles também estão numa posição complicada, já que precisam trabalhar para dar o melhor aos filhos. Mas é muito importante que estejam presentes pelo menos nos momentos mais importantes. Às vezes, uma palavra já faz a diferença – acredita Roséli. Por outro lado, conforme a professora Tania Beatriz Iwaszko Marques, também é necessária uma nova postura por parte dos educadores para reverter o problema da indisciplina. A especialista afirma que de nada adianta o professor dominar o conteúdo de sua matéria, se não sabe transmiti-lo. Na mesma linha, o pesquisador Fernando Becker ressalta ainda que a formação docente precisa melhorar. – Um professor sem preparo adequado quase que inevitavelmente vira alvo do aluno mal-intencionado. Além de saber tudo do assunto que ensina, ele deve entender que não pode entrar no jogo e bater boca com os jovens – afirma Becker. É consenso entre os estudiosos que as aulas têm de ser mais atraentes e conectadas à realidade da garotada. O grande desafio da escola, nesse sentido, é ser desafiadora. E, mais do que isso: surpreender.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Prevenção ao uso de drogas!

Nossa escola também está engajada na campanha "Crack nem pensar", e vem realizando diversos trabalhos junto aos alunos com objetivo de alertar para os malefícios que esta droga causa em nosso organismo e na sociedade em geral.

Esta semana contamos com a presença de representantes da Câmara Municipal de Vereadores, que realizaram um trabalho neste sentido com os alunos de 7ª e 8ª séries, muito positivo e enriquecedor .

Neste sábado, dia 12, temos o segundo encontro de capacitação para os professores, com o tema Prevenção e Repreensão ao Uso de Drogas, que está sendo organizado por diversos órgãos de nosso município.

A prevenção ainda é a melhor forma de combater este mal que vem assolando nossa sociedade. Vamos nos unir nesta luta!

O vídeo que segue foi trabalhado em todas as turmas de nossa escola, por indicação no primeiro encontro de capacitação para os professores, onde tivemos a presença do representante da CUFA Manoel Soares.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Recadoseglitters.comAté quando??? Ainda não sabemos sobre o retorno das férias, vamos aguardar orientações!
Mas até então todos tomando os devidos cuidados para previnir-se da gripe. Não é motivo de pânico, mas um pouco de atenção é fundamental. Cada um fazendo a sua parte com certeza logo conseguiremos combater esse vírus e retornar nossas atividades normalmente.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

FELIZ 2009

Nós educadores, não perdemos a esperança num mundo melhor.

Um mundo melhor para nossas crianças e jovens, para nossas famílias, e para todos que acreditam que o amor é capaz de transformar as pessoas.

Nossa luta constante em busca dos ideais em que acreditamos, os quais nos fizeram optar por esta profissão, não nos deixam esmorecer. Acreditar no ser humano é um deles, acreditar que todos merecem uma oportunidade de transformar sua realidade... Através da educação isso é possível!

Meu desejo para este novo ano é que nossas esperanças se renovem, para que continuemos buscando um mundo melhor para todos, uma escola melhor, uma educação de qualidade.

Melhor ainda seria, se este fosse o desejo de nossos governantes, os quais tem o poder para transformar nossa realidade. Basta um pouco de boa vontade e humanidade para reconhecer que nós educadores precisamos ser respeitados!

Desejo um 2009 com muita paz para todos!